ALKMIN, Tânia Maria. Sociolingüística: parte 1. In: MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna C. (Orgs.). Introdução à Lingüística: domínios e fronteiras. V. 1. São Paulo: Cortez, 2001. P. 21-47.

487 palavras 2 páginas
Universidade Estadual do Ceará
Centro de Humanidades
Curso de Especialização em Ensino de Língua Portuguesa
Disciplina: Sociolinguística e Ensino

Resenha
ALKMIN, Tânia Maria. Sociolingüística: parte 1. In: MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna C. (Orgs.). Introdução à Lingüística: domínios e fronteiras. V. 1. São Paulo: Cortez, 2001. P. 21-47.

No atual contexto dos estudos acerca da linguagem podemos perceber, com clareza, a relação intrínseca existente entre esta e a sociedade. No entanto, até chegarmos ao ponto atual das discussões, inúmeras teorias de linguagem negaram-se a reconhecer este fato. As considerações iniciais do texto em questão tratam deste fator, ressaltando que a evolução das descobertas acerca da linguagem e de sua relação com a sociedade acompanhou a tradição cultural do fazer científico de cada época. Dessa forma, temos uma Linguística que, inicialmente, afastava dos estudos da língua qualquer consideração de ordem social e cultural.
Somente a partir da década de 30 encontramos lingüistas que tratam da relação entre língua e sociedade, entre eles, Mikhail Bakhtin, que inseriu nos estudos da linguagem a idéia de comunicação social, em que a substância da língua seria constituída pelo fenômeno social da interação verbal. Entretanto, o temo Sociolinguística somente fixou-se no ano de 1964, em um congresso organizado por William Bright, no qual a proposta para a nova teoria da linguagem seria “demonstrar a covariação sistemática das variações lingüística e social”. Neste contexto de análise da diversidade linguística, fatores como a identidade social do falante, do ouvinte, o contexto social e os julgamentos sociais dos falantes eram tidos como fatores relevantes para as análises linguísticas.
Assim, considera-se objeto da Sociolinguística o estudo da língua falada, analisada em situações reais de uso, tendo a comunidade lingüística como ponto de partida. Visto dessa forma, pode-se observar o fenômeno da variação linguística, uma vez que,

Relacionados

  • UM OLHAR SOCIOLINGUÍSTICO SOBRE A LINGUAGEM EM REDENÇÃO (PA): O /S/ PÓSVOCÁLICO
    4382 palavras | 18 páginas
  • O determinante de gênero na produção textual de alunos indígenas
    19410 palavras | 78 páginas
  • Batassini Jacqueline OM Dr 2013
    83643 palavras | 335 páginas