alienação
1. Introdução
Uma questão presente na História do pensamento sociológico é a formação da consciência humana. Para alguns, a consciência social forma um todo indivisível e externo ao indivíduo; para outros, ela é fragmentada e não confiável.
Ligado ao tema da consciência, emerge o problema da alienação, estudado principalmente pelos marxistas. Não há como pensar a relação indivíduo é sociedade sem estudar um pouco sabre esses temas.
2. Alienação
Segundo Durkhein, a sociedade não era a simples soma de indivíduos, mas uma realidade exterior ao individuo e dotada de um poder de coerção individuais, formando a consciência coletiva sobre a qual se forma o tecido social.
Por outro lado, K. Marx afirma que não é a consciência dos homens que determina a sua existência, mas, ao contrário, a existência social é que determina proporcionalmente sua consciência. K. Marx afirma ainda que não pode haver uma única e externa consciência coletiva, como pensava E. Durkhein, pois segundo ainda o próprio K. Marx, a consciência é, no mínimo, consciência de classe e, por isso, fragmentada. Em outros termos, a consciência de um individuo da classe dominante será diferente daquele pertencente à classe dominada.
Para K. Marx, a História não era um processo conduzido pela vontade dos homens, mas determinada, sobre tudo, pela forma como os homens produzem e reproduzem sua riqueza material.
Percebiam-se, nessa ordem das coisas, as relações de conflito, principalmente entre as classes sociais, que apresentavam posições de interesses diferentes. Segunda ainda k. Marx, existiam duas classes sociais: a classe dominante e a classe dominada.
Na sociedade de produção capitalista, a classe dominante está representada pela burguesia,que detém os meios de produção (acesso a natureza e do acesso a natureza) e a classe dominada, pelo proletário (a classe operária), que nada possuindo, vende sua força de trabalho como se fosse uma mercadoria. As classes