Insuficiência Respiratória

1. DEFINIÇÃO Trata-se de um desequilíbrio funcional que acontece devido a incapacidade de manutenção da adequada oxigenação dos tecidos e consequente eliminação do dióxido de carbono produzido no organismo. A IRPA (Insuficiência Respiratória), pode ser dividida em aguda e crônica quanto à duração e à rapidez com que se instala. Pode ser classificada como hipoxêmica e hipercánica. Na hipoxêmica ocorre uma hipoxemia arterial. Na hipercápnica ocorre uma hipoventilação, aumento do espaço morto por incapacidade de remoção do CO2. Observando as etapas do ciclo pulmonar, podemos dividir a insuficiência respiratória em ventilatória e alveolocapilar.
2. TIPOS
2.1 Insuficiência Ventilatória É a inabilidade dos pulmões para movimentar ar entre o meio ambiente e os alvéolos. Existem três mecanismos: insuficiência ventilatória neuromuscular, restritiva e obstrutiva. A Insuficiência Ventilatória Neuromuscular (IVNM), ocorre por um funcionamento inadequado dos centros nervosos e/ou do aparelho muscular que comandam a ventilação. As alterações mais importantes desse mecanismo estão ligadas à hipoventilação e/ou hiperventilação, que podem ser por depressão dos centros respiratórios, interferência na condução nervosa dos centros respiratórios até as placas neuromusculares e, bloqueio do estímulo nervoso na placa neuromuscular. A Insuficiência Ventilatória Restritiva (IVR), é quando ocorre uma restrição dos movimentos pulmonares que podem ser por limitação dos movimentos do tórax ou por enrijecimento do parênquima pulmonar. A Insuficiência Ventilatória Obstrutiva (IVO), é quando há uma obstrução das vias respiratórias. É classificada de três formas: processos intrabrônquicos, endobrônquicos e extrabrônquicos. Os intrabrônquicos se dão por acúmulo de secreções ou corpos estranhos. Os endobrônquicos por tumores da parede brônquica, edema da mucosa ou broncoespasmo. E os extrabrônquicos por compressão externa por tumores, aneurismas, pneumotórax e derrame