Alienação e consumo

Trabalho, alienação e consumo.
A palavra trabalho vem do latim tripaluim que designa instrumento de tortura. Se a vida humana depende do trabalho, e este causa tanto desprazer, só podemos concluir que o ser humano esta condenada à infelicidade. Vejamos alguns aspectos positivos, para reverte esse quadro pessimista.
O ser humano se faz pelo trabalho porque ao mesmo tempo em que ele produz coisas torna-se humano, desenvolve a imaginação aprende a se relacionar com os demais, á enfrentar conflitos, a exigir de si mesmo a superação de dificuldades.
Nas sociedades tribais as pessoas dividiam as tarefas de acordo com sua força e capacidade. Nas sociedades escravagistas, era nítida a divisão entre atividades intelectuais e braçalos, sendo desvalorizada esta última.
As atividades mercantis e manufatureiras desenvolveram-se a tal ponto que provocaram a expansão das fabricas, o que culminou com a revolução industrial no século XVIII. A maquina passou a escrever grande fascínio, pascal inventou a primeira maquina de calcular; torriceli construiu um barômetro; Galileu inaugurou o método das ciências da natureza, que se baseava no uso da técnica e da experimentação.
O Saber contemplativo era privilegiado em detrimento da prática, no renascimento e na idade moderna deu-se a valorização da técnica, da experimentação do conhecimento alcançado por meio da pratica.
No campo politico e econômico, estavam sendo elaborados os princípios do liberalismo. Superando as relações de dominação entre senhores e servos, foi instituído o contrato de trabalho entre indivíduos livres, o que significa o reconhecimento do trabalhador no campo jurídico.
A exploração dos operários fica explicita em extensas jornadas de trabalho em péssimas instalações salários baixo, arregimentação de crianças e mulheres como mão de obra mais barata. É pelo trabalho que o ser humano se confronta com as forças da natureza e, ao mesmo tempo em que modifica, transforma a si mesmo tempo que a modifica,