Alguns governos brasileiros e suas estratégias de industrialização

Governos Brasileiros e suas Estratégias de Industrialização
(1930-1985)

Ana Carolina O. Barreto
Joel Meira
Cristiana Carvalho
Matheus Pipa
Bernardo Borges

Data:03/06/14
Governo Getúlio Vargas (1930-1945 / 1951-1956)
A partir de 1930 até 1945, o governo brasileiro teve como figura maior no poder executivo Getúlio Vargas, presidente populista que revelou seu lado ditatorial a partir de 1937, quando outorgou ( ele mesmo aprovou) a constituição de 193 que o estabelecia como ditador até 45.
Vargas seria eleito novamente em 1951, democraticamente, e exerceria seu poder até 1956, quando sofreu grande oposição política por parte dos liberais.
Todo seu governo foi marcado por uma industrialização que possuía como estratégia governamental a implantação de industrias de bens de produção e infraestrutura como siderúrgicas ( Companhia Siderúrgica Nacional- CSN), petroquímica (Petrobras) entre outras.
Esse governo é tido com um dos mais nacionalistas de toda história brasileira. Para impulsionar o diversificar o parque industrial nacional, o Estado disponibilizou bens de produção e os serviços necessários para as indústrias de bens de consumo como roupas, sapatos e etc.
Essa medida era uma estratégia para o fortalecimento do parque industrial brasileiro, pois além de disponibilizar o necessário, o Estado cobrava por tudo isso com preços mais baixos que qualquer empresa privada, seja ela nacional ou estrangeira.
O governo de Getúlio foi o primeiro que efetivou o termo “substituição de importações”, criando uma política fiscal e cambial que favorecia a produção interna de produtos que até então eram importados, marcando o período com forte nacionalismo. Não é a toa que Vargas é tido como admirador do nazifacismo, política extremamente conservadora do nacional, e tem como uma de suas medidas a criação de taxas absurdas para bens importados praticamente proibindo-os.
O então presidente tomou posse na revolução de 1930, quando o mundo passava por