Algoritmos
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS – CCET
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO – DCC
CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
DISCIPLINA COMPUTADOR E SOCIEDADE
ADAM SCHAFF
COMPUTADOR E SOCIEDADE
Uma análise crítica
Professora Maria Natividade
MONTES CLAROS – MINAS GERAIS
JULHO DE 2006
I - CONDIÇÕES INICIAIS: AS TRÊS REVOLUÇÕES TÉCNICO-CIENTÍFICAS
Nos dias de hoje, qualquer pessoa habituada a refletir em termos das ciências sociais contemporâneas compreende que as transformações revolucionárias da ciência e da técnica, com as consequêntes modificações na produção e nos serviços, devem necessariamente produzir mudanças também nas relações sociais.
No entanto, nem sempre nos damos conta de que já nos encontramos em meio a uma acelerada e dinâmica revolução da microeletrônica, apesar de estarmos rodeados por todos os lados pelas suas mais diversas manifestações.
Podemos, todavia, chamar de revolução a este conjunto de fatos conhecidos e muitas vezes profundamente radicados em nossa consciencia? Não há dúvida que sim.
Fazendo uma analogia entre a primeira e a segunda revolução industrial, podemos dizer que enquanto a primeira conduziu a diversas facilidades e a um incremento no rendimento do trabalho humano, a segunda, por suas consequências, aspira à eliminação total deste.
Surge então uma série de problemas sociais, ligados a necessidade de se encontrar uma instituição que possa substituir o trabalho humano tradicional, seja como fonte de renda que permita ao homem satisfazer suas necessidades materiais, seja como fonte tradicional de "sentido de vida", entendido como fundamental para a satisfação das suas necessidades não-materiais, isto é, das necessidades espirituais.
A revolução microeletrônica e a revolução tecnológico-industrial a ela associada, representam apenas um aspecto, embora muito importante, da atual revolução