Algas

1. INTRODUÇÃO
Em algumas décadas que o mundo tem buscado um desenvolvimento sustentável, ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável. A preocupação com diversas questões ambientais não se limita à preservação do planeta. O objetivo deste trabalho é expor a relevância dos biocombustíveis na matriz energética brasileira, apresentando o biodiesel feito a partir de algas, suas características, qualidades e defeitos com a finalidade de averiguar sua adequação ao contexto nacional. Este bicombustível deve se apresentar como uma alternativa viável e menos agressiva ao meio ambiente que o petróleo. Estudos apontam a necessidade de reverter os danos causados pela excessiva extração e degradação do ambiente (CHAVES et al., 2010).
Há quase dois séculos o petróleo vem dominando grande parte do desenvolvimento do Brasil, contudo a intensificação do se uso trouxe impactos irreversíveis como poluição excessiva, emissão de gases como monóxido de carbono e oxido de enxofre, causando efeitos catastróficos na saúde humana e colaborando para o efeito estufa (TAVARES, 2009).
Com o aumento na demanda e a utilização de automóveis surge à necessidade de substituir combustíveis fosseis. Entre todas as fontes de energias renováveis o biodiesel destaca-se como melhor alternativa, por utilizar-se de biomassa de matéria orgânica residual obtida de plantas oleaginosas como soja, milho e girassol (ESCOBAR et al., 2009). Porem diz o diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, que não compensa produzir biodiesel de soja devido à alta cotação dos óleos vegetais nos últimos tempos (PAMPLONA, 2007). Surge então à necessidade de outra fonte e aqui que entra o biodiesel feito a partir de microalgas.
Segundo a Cartilha do Biodiesel disponibilizada pelo SEBRAE (SEBRAE, 2009), este biocombustível reduz de forma drástica a emissão de gases poluentes, contribuindo com benefícios imediatos principalmente nos grandes centros urbanos. Estudos científicos realizados pela União Europeia