Alfabetização Finaceira
A Alfabetização financeira é a medida do grau em que um indivíduo entende os conceitos financeiros chave e possui a habilidade e confiança para administrar de forma apropriada suas finanças pessoais, por meio de decisões de curto prazo e planejamento financeiro de longo prazo, em meio aos eventos que ocorrem em sua vida e as mudanças de condições econômicas.
Nos últimos anos, o crescimento do endividamento da população brasileira tem batido recordes, sendo que a maior parte das dividas referem-se aos gastos com cartão de crédito. Vários podem ser os fatores que influenciam esse fenômeno: o baixo grau de alfabetização financeira, a disseminação do cartão de crédito e sua respectiva facilidade de uso, entre outros.
Os indivíduos são considerados alfabetizados financeiramente se eles são competentes e se conseguem demonstrar que utilizaram o conhecimento que adquiriram. A alfabetização financeira não pode ser medida diretamente, portanto, devem ser usadas proxies. A alfabetização é obtida por meio da experiência prática e da ativa integração do conhecimento. Conforme as pessoas se tornam mais alfabetizadas, elas se tornam cada vez mais sofisticadas financeiramente e, pode-se conjecturar que isso também significa que o indivíduo pode ser mais competente.
A vulnerabilidade do consumidor brasileiro no que diz respeito aos cartões de crédito tornase preocupante, uma vez que, em 2009, os cartões de crédito foram responsáveis por quase 37% de todas as reclamações recebidas pelos órgãos de proteção do consumidor de 21 estados brasileiros sendo que, desse percentual, aproximadamente 75% eram relacionadas a cobranças indevidas do consumidor.
Em 25 de novembro de 2010, com o objetivo de tornar as regras mais claras na prestação desse tipo de serviço, o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu pela edição da Resolução nº 3.919 que, dentre outras mudanças, pela