alfabetiza o
Segundo Gadotti (2005), “os defensores do termo letramento insistem que ele é mais amplo do que a alfabetização ou que ambos são equivalentes”. Porém, há quem não concorde com a utilização do termo letramento por considerar este uso um “retrocesso conceitual” (Ferreiro, 2003).
Para Leal (2003), “alfabetização e letramento são conceitos que se interpenetram, embora, a depender de quem fala e de onde fala, possam produzir significados distintos ou semelhantes”, em outras palavras, independente da opinião que alguns autores têm, tanto sobre alfabetização quanto sobre letramento, Leal (2003) afirma que esses termos estão intimamente relacionados.
Percebe-se que existe uma discussão a respeito da relação entre esses dois termos: há quem defenda o uso do termo letramento, háquem considere desnecessário e há ainda aqueles que veem os dois conceitos como “interdependentes”, ou seja, como conceitos que caminham juntos, tendo em vista que tanto a alfabetização quanto o letramento como são processos lentos pelos quais as pessoas passam ao longo da vida.
Tradicionalmente a alfabetização tem sido entendida como um processo de alfabetizar, ou seja, “tornar o indivíduo capaz de ler e de escrever (Ferreiro, 2001)”. Em sentido estrito, segundo Batista (2006), “designa, na leitura, a capacidade de decodificar os sinais gráficos, transformando-os em sons, e, na escrita, a capacidade de decodificar os sons da língua, transformando-os em sinais gráficos”.
Leal (2003) afirma que “por um bom tempo, a alfabetização se constituiu em preocupação central