alexandria
Hipátia sofre diretamente com isso, pois apesar de ser agnóstica, ela é acusada por Cirilo (com base nas “escrituras sagradas”) de ser atéia e bruxa, e acaba sendo condenada ao apedrejamento. Para sua sorte, seu ex-escravo Davus, apaixonado por ela e já convertido ao cristianismo, a salva de tal destino, matando-a asfixiada antes do apedrejamento, para que ela não sofresse.
Durante o filme, percebemos que Hipátia é uma mulher extremamente forte e decidida, acostumada a questionar tudo até o fim, como forma de aprender mais sobre as coisas do mundo. Ela tenta mostrar isso aos seus alunos, bem como ensiná-los que as religiões não impedem que as pessoas convivam harmoniosamente. Rachel Weisz interpreta a personagem de forma magnífica, passando a nós todos os sentimentos que sua personagem passa também. Medo, compaixão, curiosidade, tristeza. Sendo totalmente justo, o filme é de uma maestria impecável, com grandes interpretações, fotografias e cenografias deslumbrantes que nos inserem totalmente na história. Acredito que, em uma tela Imax, gigante, poderia nos fazer sentir em Alexandria.
Uma das poucas críticas