Alexandre, o grande
Divisão do império – O império Macedônico se organiza em nove reinos ou diádocos, considerados propriedade privada. A base do poder desses reinos é o exército mercenário e a coleta de impostos. A morte de Alexandre, em 323 a.C., abre um processo de disputas em que se envolvem os diádocos, os povos submetidos e as potências emergentes, principalmente Roma. As guerras entre os diádocos pelo domínio do império se estendem até 280 a.C. Resultam na formação de três grandes reinos com dinastias independentes: Macedônia, Ásia Menor e Egipto.
Economia e sociedade gregas – A introdução da metalurgia do bronze e do ferro, o desenvolvimento do artesanato e a intensificação do comércio aumentam a produtividade entre os séculos VI e IV a.C. Esses fatores, associados às migrações e às guerras, modificam as antigas relações sociais, baseadas em clãs. Os habitantes passam a agrupar-se principalmente nas póleis. O trabalho na agricultura e nas demais atividades manuais fica a cargo de escravos (em geral presas de guerra) e parceiros semilivres. As terras comunais ou gentílicas passam à propriedade de uma classe de proprietários territoriais, a nobreza. O desenvolvimento do comércio faz surgir uma classe de comerciantes e artesãos ricos.
Esparta – É fundada em 900 a.C., não como pólis, mas como a fusão de quatro povoamentos rurais dórios no vale do rio Eurotas. A partir de 740 a.C., Esparta conquista Messênia e se expande para o norte