Alexandre o grande
Alexandre concedeu grandes poderes a Heféstion, fazendo dele o segundo homem do seu imenso império. Ao casá-lo com Dripetes, tornou-o seu cunhado. Na primavera de 324 a.C., Heféstion deixou Susa, acompanhando Alexandre até Ecbátanos, aonde chegaram no outono. Ali, Heféstion caiu gravemente doente, com sintomas de febre, apesar das suspeitas de envenenamento. Viria a morrer subitamente em sete dias. Alexandre quase enlouqueceu ao saber da morte do amigo. Em desespero, cortou os cabelos e as crinas e os rabos dos cavalos do exército, além de mandar executar Glaucias, o médico que atendera Heféstion. Em sinal de luto, Alexandre proibiu o toque de flautas no acampamento. Ficou esticado em cima do cadáver do amigo todo o dia e toda a noite. Durante o funeral, Alexandre pôs uma mecha dos seus cabelos nas mãos do companheiro. Em meio aos eventos fúnebres, o rei massacrou os revoltosos da tribo dos Cosseanos, chamando a vitória de Sacrifício Fúnebre de Heféstion, repetindo a fúria de Aquiles quando vingou a morte de Pátroclo.
Após a morte de Heféstion, Alexandre retornou à Babilônia, lá chegando na primavera de 323 a.C., na Babilônia ele traçou planos para conquistar a África e a Arábia, iniciando os preparativos de uma grande expedição que jamais se iria concretizar. Na noite de 18 daesios (3 de junho), Alexandre voltou ao palácio, depois de ter comido e bebido muito. Após disso, começou a sentir uma forte febre. Desde então, a sua saúde foi debilitando consecutivamente. No dia 28 daesios, (13 de junho) 323 a.C., morreu Alexandre, o Grande, acometido de uma grande febre, provavelmente em consequência de uma malária. Durante o tempo em que esteve no leito de morte, vários foram os