Alexandre Henrique
“Assim como o Cristo disse: 'Não vim destruir a lei, porém cumpri-la', também o Espiritismo diz: 'Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.' Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica.” (KARDEC).
O Espiritismo, desde que bem compreendido, eleva o homem tanto moral, quanto intelectualmente. Há aqueles que não concordam com o Espiritismo e dizem: “O espiritismo é mau, mas os espíritas são bons”. Também é muito comum ouvirmos: “Deus gosta dos espíritas, mas odeia o Espiritismo”.
Bom; considerando-se a afirmação de Jesus “Conhece-se a árvore pelos seus frutos”, pode-se dizer que ambas as afirmações são de uma profunda incoerência, já que isso levará a dizer que Jesus mentiu, com o que não concordamos.
Isso porque, em relação à primeira delas, Deus demonstra que, apesar de saber que a árvore é má (juízo de valor), reconhece que os seus frutos são bons; já na segunda, Deus demonstra que, apesar de amar os frutos, odeia a árvore que os produz (sentimento). Há incongruência maior do que isso?!
Assim, tanto numa, como na outra, devemos agradecer pelos elogios feitos aos espíritas; mas, por isso mesmo, deveremos levar com mais respeito os ensinamentos de Jesus, pois só seremos bons na medida da compreensão e consequente cumprimento desses ensinamentos, pois temos que provar que somos bons frutos para podermos demonstrar que a árvore é boa. Em outras palavras: se o espírita (efeito) é bom é porque o Espiritismo (causa) também é bom, atendendo à afirmação de Jesus em relação aos frutos e à árvore que os produziu.
Com relação à primeira, afirmativa, por se referir à utilização de um critério de juízo de valor, paramos por aqui a sua referência.
Já com relação à segunda afirmação, por se tratar de uma hipótese de utilização de sentimento, gostaríamos de saber dos nossos irmãos de