ALEXANDIA
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Departamento: História
Disciplina: Formação dos impérios Português e Espanhol
Professora: Bartira Ferraz
Aluna: Eloisa Gomes Gominho
Modalidade: Resenha crítica do filme Alexandria e do livro Mediterrâneo – os homens e a herança, capítulo Um – Um só deus
A crença em deuses gregos se espalhou pelo mundo através dos navegadores, que transportavam suas divindades para as colônias, onde templos eram erguidos.
Os deuses eram retratados como criaturas hostis, que cometiam erros e vivam de maneira desregrada, sempre em conflitos. Por causa desse comportamento desenfreado, surge a necessidade de fazer com que os deuses respeitassem a ordem e a justiça. A partir daí, nasce o mito de Zeus: deus dos deuses, maior e mais poderoso que todos os outros. Eis o primeiro passo para o monoteísmo.
Se um deus é superior a todos os outros, gradativamente, o politeísmo vai reinventando-se até que cada um dos deuses menores represente uma característica ou uma habilidade do deus maior. É provável que isso tenha acontecido no Egito. A progressão do pensamento grego para o monoteísmo foi bastante lenta porque, apesar de cada cidade ter seu deus patrono, não julgavam os deuses das outras cidades como falsas divindades.
A concepção do deus uno se espalhou pelo mundo, e o império de Alexandre foi especialmente influente na transmissão da nova fé.
A intolerância religiosa é uma questão importante abordada no filme. O paganismo dominava as massas, mas o número de seguidores do cristianismo foi ficando cada vez maior, até que conflitos entre mono e politeístas causaram a morte de centenas de pessoas. Numa dessas batalhas, os cristãos tomaram a cidade e destruíram símbolos pagãos: estátuas de deuses, pergaminhos e até mesmo a famosa Biblioteca de Alexandria, símbolo cultural e religioso. O culto aos deuses foi proibido e os pagãos que sobreviveram fugiram ou aderiram ao