Alex
A nomenclatura binomial é o método formal e o único universalmente aceito para a atribuição do nome científico a espécies (com excepção dos vírus). Como o termo "binomial" sugere, o nome científico de uma espécie é formado pela combinação de dois termos: o nome do género e o descritor específico. Apesar de alguns pormenores diferirem consoante o campo da biologia em que a espécie se insere, os traços determinantes do sistema são comuns e universalmente adaptados:
As espécies são identificadas por um binome, isto é um nome composto por dois nomes: um nome genérico e um descritor específico. Nenhum outro taxon pode ter nomes compostos por mais de um complemento.
As subespécies têm um nome composto por três nomes, ou seja, um trinome, colocados pela seguinte ordem: nome genérico, descritor específico e descritor subespecífico. Exemplo: Rhea americana alba, onde alba é a subespécie.
Todos os taxa hierarquicamente superiores à espécie tem nomes compostos por uma única palavra, ou seja, um "nome uninominal".
Os nomes científicos devem ser sempre escritos em itálico, como em Homo sapiens. Quando manuscritos, ou quando não esteja disponível a opção de escrita em itálico, devem ser sempre sublinhados.
O primeiro termo, o nome genérico é sempre escrito começando por uma maiúscula, enquanto o descritor específico (em zoologia, o nome específico, em botânica o epíteto específico) nunca começa por uma maiúscula, mesmo quando seja derivado de um nome próprio ou de uma designação geográfica. Por exemplo, Canis lupus ou Anthus hodgsoni. Note-se que esta convenção é recente: Carolus Linnaeus usava sempre maiúscula no descritor específico e até princípios do século XX era prática comum capitalizar o descritor específico se este derivasse de um nome próprio. Apesar de incorrecto pelos padrões actuais, e inaceitável em contexto científico, a utilização de descritores específicos com maiúscula é relativamente