Alemanha em 1934
A morte do presidente do Reich Paul von Hindenburg, no início de agosto de 1934, foi uma oportunidade para que Hitler abolisse esse cargo e fizesse com que o exército lhe prestasse um juramento pessoal de obediência incondicional como o füehrer do povo e do Reich alemão. Hitler passava a centralizar a chefia do Estado, o comando supremo das forças armadas, a chefia do governo e do partido único, o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazista). Consolidava assim, o poder total na Alemanha, irrestrito por qualquer controle constitucional. Mas o sucesso dessa manobra de poder dependia da identificação de Hitler com o povo alemão. Com uma intensa propaganda nos meios de comunicação em defesa dessa ideia, Hitler para a Alemanha - toda a Alemanha de Hitler conforme o slogan, um referendo foi programado para legitimar esta alteração na estrutura do poder da Alemanha.
Em 30 de junho de 1934, na Alemanha, o líder nazista Adolf Hitler ordena um expurgo sangrento em seu próprio partido político, assassinando centenas de nazistas que ele acreditava poderem vir a ser potenciais inimigos no futuro. A liderança do agrupamento paramilitar nazista SA (Sturmabteilung – Destacamento de Assalto), cujos quarto milhões de membros ajudaram a levar Hitler ao poder no início dos anos 1930, era, em particular, o alvo principal. Hitler temia que alguns de seus seguidores levassem muito a sério a propaganda inicial do nacional-socialismo e que isto pudesse comprometer seus planos de suprimir alguns direitos dos trabalhadores em favor da indústria pesada encarregada de preparar o país para a guerra.
Em agosto de 1934, o presidente Hindenburg morreu e Hitler assumiu o cargo máximo, sem abrir mão do seu cargo antigo. Criou o Terceiro Reich (império) e se proclamou Führer (líder, em alemão). Sua primeira medida como ditador foi a execução de milhares de judeus, comunistas, homossexuais, negros e outros nos campos de concentração. Esse episódio