Aise
Miúdo(a)
Não me lembro exatamente quando tudo começou, me parecia muito de vertido forma como eu lhe dava com as coisas, mesmo sendo muito séria, e com pessoas adultas, não controlava as minhas emoções e lá vinha mas uma «MIUDO (A)» eram mas fortes e encantadoras, mas nada foi tão fácil para costumar os que estavam à minha volta alguns sentiam-se mesmo ofendidos por uma frase inofensiva, tinha de dar explicações. Com o tempo foram ficando habituados à mesma hoje é a palavra mais usada por alguns deles para comigo com os outros. Ainda me lembrou quando tratei assim um grande amigo meu. Eu o saudei e el ficou furioso e quis ir-se embora, tive de dar-lhe uma explicação convincente, mas pela expressão no seu rosto se não fosse meu amigo e se não tivesse tanta admiração por mim, nunca pude imaginar como seria o meu dia naquele momento. E hoje ele, quando me trata por miúda, sorri da própria palavra e vê como sou liberal com as novas palavras.
O meu pai e meus irmãos mais velhos não escapam da mesma, e recebem-na de uma forma natural. Nunca me questionaram por tratá-los por “miúdo”. Isto deu-se porque a minha mãe não gostava de ser tratada como senhora, dizia que ser chamada de senhora a envelheceria muito rápido, por isso durante muito tempo, a tratámos pelo nome próprio, agora é a principal forma de saudação” olá, miúdo (a).”
O mas importante para mim, hoje, é saber que todos que eu trato assim sabem que, acima de tudo, nutro um sentimento de respeito para com todos eles, que são pessoas muito especiais para mim , que embora à primeira vista seja