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Histologia (do grego hystos = tecido + logos = estudo) é o estudo dos tecidos biológicos de animais e plantas, sua formação, estrutura e função.[1] É uma importante disciplina das áreas de ciências biológicas e da saúde[2] e outras áreas correlacionadas, tais como Histofisiologia, Histoquímica, Imuno-histoquímica e Histopatologia.[3] Em Biologia, ela ainda pode ser conceitualmente dividida em Histologia Animal, com enfoque em animais, Histologia Humana, com enfoque em seres humanos, Histologia Vegetal, com enfoque em plantas, dentre outras.
A Histologia desenvolveu-se após a invenção do microscópio óptico.[4] Posteriormente, com o desenvolvimento do microscópio eletrônico, entre de outros instrumentos para visualização dos tecidos, e de técnicas, por exemplo cultura de células, permitiram um grande avanço na área.[5]
O método mais comum para estudar os tecidos é realizado por meio da preparação de lâminas histológicas.[6] Resumidamente, tal preparação envolve processos físicos e químicos de corte, fixação, desidratação, diafazinação (ou clareamento) e coloração, os quais envolvem diversos instrumentos e compostos químicos.[7]
História Nasceu com os primeiros estudiosos que se utilizaram do
:
,
, Graw, Ham, Fontana e outros; muito antes que
, em
, desse esse nome à que descreve os tecidos dos e dos
. O termo foi, contudo, introduzido por
.
Métodos de estudo dos tecidos biológicos A observação de tecidos ao microscópio óptico é feita por transparência. É necessário que o tecido seja submetido a cortes finíssimos, através da sua inclusão num bloco de parafina, para ser cortado num micrótomo. Depois de cortado, retirada a parafina e colocado numa lâmina, o corte é fixado (para não se deteriorar) e corado. É comum a utilização de corantes que destacam determinadas partes das células (como o azul de metileno e o iodo). Essas lâminas