Aids
Começa a modernidade, o começo do século XX presencia uma transformação gigantesca e sem precedentes no modo de vida. Às vésperas da Primeira Guerra já se pode falar de uma economia globalizada. É também o momento da industrialização maciça, da formação de grandes metrópoles e de um proletariado condicionado pelo ritmo de trabalho das máquinas.
Os frenéticos anos 20, o mundo começa a viver a sensação da simultaneidade dos eventos. Algo que acontece numa grande metrópole repercute no local mais remoto do planeta. As artes incorporam as informações de antropólogos e pesquisadores. O corpo começa a se libertar da férrea armadura criada pela moda clássica e romântica o século XIX.
O caos europeu, consolida-se um cenário de absoluto contraste entre a prosperidade norte-americana e o resto do mundo. A Alemanha vive o caos da República de Weimar, a precária democracia instaurada após a derrota da Primeira Guerra.
De olho na meta do consumo, os Estados Unidos também se tornaram o maior importador do planeta. Europeus e japoneses têm que produzir com um olho no mercado interno e outro no norte-americano. Os Estados Unidos passam a ser o centro da irradiação da vida financeira e cultural do planeta, excetuada a “ilha” socialista.
A moda de Paris a Nova York, a partir das três últimas décadas do século passado a moda começou a sentir o impacto das descobertas científicas, da industrialização e dos novos ritmos de vida. Estamos, neste ponto, vivendo o período imediatamente posterior à Primeira