Aids

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Interiorização aumenta registros
Acompanhando a tendência de interiorização da doença, o número de casos de aids e de HIV positivo está crescendo em Anápolis. Estatística da Coordenação do Programa DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde revela 328 pessoas com os sintomas já manifestados da doença estão fazendo uso da medicação anti-retroviral, contra 228 em 2007, ou seja, 100 pessoas a mais ou um crescimento de 43,8% em apenas um ano.

Sem uma estatística muito confiável, a coordenadora do programa, Abilene Machado Teixeira, reconhece que o número não reflete a realidade, mas acha que o surgimento de novos casos é conseqüência das ações desenvolvidas em Anápolis, entre outras o aumento de testagens.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde revelam que entre 2000 e 2006 foram registrados 1.576 casos em Goiânia, contra 2.482 no interior do Estado, ou seja, cerca de 60% a mais do que na capital. Sem revelar números, os mesmos dados mostram que somente em Anápolis, em 2007, o número de pessoas com o vírus da aids aumentou 200% em relação ao ano anterior.

Além da interiorização, Marcelo Daher explica que de 1996 a 2008 a doença passou a ter outro perfil – a sua pauperização com maior número de casos nas classes sociais mais baixas e a feminilização da aids. “Em 1996, eram 16 homens com aids para uma mulher”, lembra.
Testes
Em 2007, recebiam a medicação anti-retrovira 137 homens, 86 mulheres e cinco crianças. No mesmo ano, foram realizadas 8.921testagens, o que corresponde a um aumento de 11,89% do total de coletas do ano anterior, de acordo com números divulgados por Abilene Machado revelando que no período foram diagnosticados 77 novos casos de HIV positivo.

Este ano, até julho, foram diagnosticados mais 13 casos e feitas em média 500 testes.
“Nos últimos dias, recebemos pacientes de Uberlândia e até do Pará”, disse a coordenadora revelando que entre os 328 doentes, cinco são crianças.

Implantado há 12 anos, disse que o programa