Aguas Residuais

Tecnologia de controle de águas residuárias:
Já estudamos a conceituação básica e a terminologia sobre o controle de águas residuárias, sua origem e suas características principais, bem como a definição de operações e de processos unitários e as características das impurezas das águas relacionadas com os processos de remoção e/ou eliminação. Agora entenderemos como é possível controlar as águas residuárias, de modo que identificaremos as principais alternativas tecnológicas para o seu tratamento, bem como a analise das vantagens e das desvantagens de seu uso. 1. Concepção de sistemas de controle, graus de tratamento, tecnologia disponível, aplicabilidade e viabilidade.
O sistema de tratamento é concebido com base no conhecimento das características do efluente bruto, com a identificação dos tipos de impurezas presentes e suas propriedades, correlacionando-as às operações e processos unitários disponíveis para separação e/ou eliminação de poluentes de sua fase liquida. Há varias operações e processos com a mesma finalidade. Portanto, será preciso fazer uma seleção de quais se aplicam de forma conveniente aos objetivos do tratamento. Normalmente, esses objetivos referem-se ao nível de qualidade do efluente tratado, compatível com a capacidade de assimilação do corpo receptor, obedecendo a padrões mínimos de lançamento.
A Tabela 1 apresenta uma seleção de parâmetros do efluente bruto e tratado que direcionam a escolha da concepção de um sistema de controle, com base na qualidade mínima desejada do despejo final.
Tabela 1 – Características de um esgoto sanitário bruto e a qualidade desejada após o tratamento
Características dos esgotos sanitários antes do sistema de tratamento e concentrações máximas admitidas do efluente tratado
Constituinte
Esgoto Bruto (mg/L)
Efluente Tratado (mg/L)
Sólidos totais
800
200
Dissolvidos totais
550
190
Dissolvidos fixos
330
185
Dissolvidos voláteis
220
5
Suspensos totais
250
10
Suspensos