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"Não basta limitar o trabalho com esse tema a uma única área de conhecimento, pois todos os professores lidam com as relações humanas e, portanto, devem olhar para a realidade social de seus alunos, buscando solucionar os problemas ali existentes" (Professora Gal).
Atenta à necessidade também diagnosticada pelos professores participantes da pesquisa, Louro (1997) ressalta que a presença da sexualidade na escola independe da intenção manifesta ou dos discursos explícitos, da existência ou não de uma disciplina mais direcionada a trabalhar com o tema, da inclusão ou não desses assuntos nos regimentos formais, pois,a sexualidade está na escola porque ela faz parte dos sujeitos, ela não é algo que possa ser desligado ou algo do qual alguém possa se despir. Ela é responsabilidade de todos (LOURO, 1997, p. 83).
"No dia a dia, o professor tem que ter uma sensibilidade muito grande para tentar perceber quais são as necessidades daquela sala, naquele momento. [...] É preciso conhecer quais são os desejos, as histórias de vida de cada um etc." (Professora Elis).
Esta necessidade apontada pelos professores entrevistados está de acordo com o que afirma Werebe (1998). Para ele, o trabalho de orientação sexual deve estar centrado no aluno, tendo como ponto de partida e ponto de chegada suas necessidades, suas indagações, aspirações e desejos; logo, o melhor critério para a seleção do que deve ser ensinado é o interesse atual dos alunos, e não, necessariamente, os problemas que eles encontrarão no futuro.
Agressividade
É importante que o professor tenha o mínimo de informação sobre a agressividade, sendo com a ajuda de pedagogos, psicólogos, psicomotristas ou de outras áreas que podem auxiliar para um melhor conhecimento, em relação ao assunto. Isso deveria ser cobrado dos profissionais ligados à educação.
Para os professores, a agressividade e a indisciplina são ocasionadas pelos mesmos motivos, ou seja, o