Agua
O atual Nível do Sistema Cantareira é semelhante ao de 2004, quando atingiu pouco mais da metade da altura normal. Nos últimos dez anos, a situação de abastecimento na capital de São Paulo foi marcada por uma estiagem prolongada que forçou a adoção de racionamento e a busca por outros locais de captação de água.
Havia chuvas previstas para o início do ano, que abasteceriam as represas e encheriam nossos reservatórios, mas não ocorreram. E para piorar a situação o verão foi o mais seco dos últimos oitenta e quatro anos. No dia primeiro de junho, as reservas de água da Cantareira chegaram aos preocupantes 24,8%. O conforto de ter água corrente e farta na torneira tem sido prejudicado diante dessa crise no abastecimento.
Para combater a baixa oferta de água na cidade, o governo decidiu recorre ao chamado “volume morto”, ou seja, reserva estratégica de 400 milhões de metros cúbicos que fica situada abaixo dos níveis das comportas. No dia 15 de maio de 2014, foi autorizado o bombeamento de 182 milhões de metros cúbicos, que seriam retirados do volume morto das represas de Nazaré Paulista e Bragança Paulista, para atender a demanda até outubro deste ano, quando se esperavam que as chuvas reponham as reservas.
Especialistas contrários à utilização desse recurso afirmam existir poluentes não eliminados em processos normais de tratamento de água nas margens da parte remanescente dos reservatórios. Caso não chova o minimamente até outubro, a falta de água nos