Agua e vida
É ainda no mês de março que os antigos encontraram a visão apropriada para identificar um acontecimento a que denominaram A ENCHENTE DAS GOIABAS, porque os riachos cortavam as vargens, com suas margens sempre cheias de pés de goiabas. Assim, o vendaval que precedia a chuva derrubava as goiabas maduras, e o transbordamento do leito as levava torrenteza abaixo, a caminho do rio maior, que por sua vez desembocava em um outro maior ainda, que, finalmente as levada ao mar. Diziam até, alguns mais ricos em imaginação, que foi justamente dos bichos das goiabas podres, levadas ao mar,que surgiram os camarões, as lagostas etc.
Todavia, esta introdução tem o objetivo de interessar o leitor em um assunto que, justamente neste mês das água, está dominando a imprensa mundial, no Brasil, onde a Campanha da Fraternidade, lançada pela CNBB, em ano anterior, com bênçãos especiais do Papa teve como tema justamente o título desta crônica.
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Na verdade o meu objetivo é colocar para o exame de outras mentes, um ponto que jamais foi esclarecido por tantos quantos abordam o problema do consumo e ou desperdício dágua, com a preocupação de que se trata de elemento esgotável, podendo vir a faltar caso não sejam tomadas as medidas preconizadas, de várias formas, eis que ninguém encontrou ainda a formula exata de solução. Esse ponto, a que me refiro é o seguinte:
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Não haverá