agrotoxicov

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3)1º CASO

Dona Helena e seu Liberato eram donos de 8 hectares. Passaram 24 anos vivendo juntos e cuidando dessa terra, nessa época não havia EPIs, seu Liberato chegava em casa molhado de agrotóxicos que aplicava nas plantações, dona Helena lavava as roupas do marido e acabou adquirindo manchas por todo o corpo, fez exames e nada constatou que as manchas eram causadas pelo contato com agrotóxicos.
Seu Liberato era louco por futebol, e estava jogando uma partida da “pelada” quando desmaia em meio ao campo de futebol, dona Helena, esposa de seu Liberato o leva no hospital, chegando lá o médico o informa que é apenas uma queda de pressão, e acaba voltando pra casa.
Na manhã seguinte seu Liberato acorda ás 5 horas da manhã, indagando que seu corpo está em chamas, e gritava como uma criança de tanta dor de cabeça.
Um tempo depois, a dor de cabeça e a sensação de queimação que seu Liberato estava sentindo passaram e no lugar dos dois apareceu um caroço em sua axila. Ao irem ao hospital o médico marca uma cirurgia para a remoção do tal caroço, mas não era tão simples, era um nódulo o qual foi enviado para biópsia. Ao verem os resultados do exame, foi constatado que seu Liberato estava com leucemia e linfoma no intestino. Liberato morreu aos 60 anos de idade, não deu tempo de fazer a primeira quimioterapia. Por conta da alta contaminação por agrotóxicos seu Liberato adquiriu essas doenças, mas quando foram descobertas já era tarde demais, seu Liberato foi mais uma vitima nos casos de contaminação por agrotóxicos.

2º CASO

Desempregado, José Valderi Rodrigues é recrutado para trabalhar no setor de aplicação de agrotóxicos em uma produtora de bananas, na Chapada do Apodi, em Limoeiro do Norte (CE). A aplicação é feita sem o uso de equipamento de proteção individual (EPI) e, em pouco tempo, surge ferimento no dedo mínimo do pé do trabalhador rural. A esposa, Maria da Conceição, leva o marido para o hospital de Limoeiro do Norte, onde o médico decide amputar o

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