Agrotoxicos nos alimentos
Desde então já se falava em um aumento de risco de câncer e danos genéticos. Com o passar dos anos, tais efeitos se tornaram cada vez mais aparentes e muitas destas substâncias (cloradas) foram proibidas e substituídas por outras menos agressivas (organofosforados e carbamatos), que apesar de menos persistentes no meio ambiente, também apresentam efeitos tóxicos aos vertebrados, devida sua ação neurotóxica, levando a quadros de intoxicação e câncer.
Na década de 70, embora mais caro, o mercado também passou a utilizar os piretróides, que tem ação inseticida mais eficiente, portanto era utilizado em menor quantidade. Do ponto de vista saúde, estes apresentam efeitos irritantes na mucosa, olhos, alergias de pele, asma, entre outros. Os fungicidas (ditiocarbamatos), por exemplo, estão mais relacionados ao Parkinson, dermatite, faringite, bronquite, conjuntivite.
Desde de então, a preocupação com os impactos decorrentes do uso de agrotóxicos só vem crescendo, principalmente nos países desenvolvidos, onde estes agentes químicos são muito utilizados. Hoje, sabe-se que o uso indiscriminado resulta em um impacto muito grande ao meio ambiente (contaminação das águas, solos, lençóis freáticos, etc.) e à saúde humana. Os sintomas mais relacionados são:
- Efeitos muscarínicos (brandicardia, miose, espasmos intestinais e brônquicos, estimulação das glândulas salivares e lacrimais);
- Nicotínicos (fibrilações musculares e convulsões);
- Centrais (sonolência, letargia, fadiga, cefaléia, perda de concentração, confusão mental e problemas cardiovasculares)
Deve-se considerar que efeitos crônicos podem surgir após 18 anos de