Agronomia
A escolha de uma profissão é uma tarefa vital, particularmente para os jovens que estão justamente preocupados em definir seu lugar no contexto sócio-econômico do Brasil. Ela não é um processo simples e pode gerar estados de angústia profunda e estresse considerável. Aliás, é essencialmente por isso que muitos jovens preferem evitar ou adiar seu envolvimento em tal processo.
Os fatores que influenciam a escolha profissional são múltiplos e podem ser de caráter endógeno ou exógeno. Incluem principalmente tanto as aptidões pessoais, aspirações individuais e conhecimentos em áreas específicas quanto a situação do mercado de trabalho, a pressão de parentes e a influência de amigos.
O engajamento profissional não pode ser reduzido a uma decisão somente econômica. Ele envolve também a construção de uma identidade autônoma. A percepção que o interessado tem da profissão deve coincidir com a imagem que ele tem de si mesmo. Nesse sentido, tanto a esfera de atuação quanto o mercado de trabalho são dimensões decisivas no processo de escolha profissional.
O engenheiro agrônomo é um profissional com competências de conservar e transformar o ambiente natural para produzir plantas e animais úteis ao homem. Estas competências se referem à agronomia que é uma combinação de ciências exatas, naturais, econômicas e sociais. As principais funções do engenheiro agrônomo são de comunicar, divulgar ou experimentar os princípios, as leis e os procedimentos, seja do cultivo de plantas, seja da criação de animais, seja do manejo de solos aráveis, seja da gestão da empresa ou estabelecimento agrícola.
O estudante em agronomia precisa ser polivalente. Ele deve ter aptidão para as ciências exatas e naturais assim como afinidade para as ciências econômicas e sociais. Ele deve ter disposição em trabalhar ou frequentar lugares desprovidos de condições geralmente encontradas em meio urbano, tais como eletricidade, ar condicionado,