Agronomia

Universidade Federal de Viçosa – Campus Florestal
Curso de Agronomia
Disciplina Fertilidade do Solo
Professor Marihus Altoé Baldotto
Discente: Déborah Angelina Micael Gomes e Sales - 1187

RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO PARA MILHO VERDE (Zea mays)
Introdução
O milho verde recebe o nome científico Zea mays e pertence à família Poacea. Tal cultura é excelente opção para rotação com culturas oleráceas (FILGUEIRA, 2008). Esta é considerada uma das principais culturas do país e segundo Borém e Giúdice (2012), pode ser considerado uma das mais importantes fontes de alimento da atualidade. Cultivado em praticamente todas as regiões agrícolas do mundo, ele é utilizado como fonte de carboidratos e energia tanto para a alimentação humana quanto para a animal.
A adubação tem como finalidade imediata cobrir a diferença entre a necessidade da planta e o fornecimento de nutrientes do solo. Sempre que a necessidade for maior do que a quantidade que o solo pode suprir, é preciso recorrer ao adubo para satisfazer a demanda da cultura MALAVOLTA et al., 2002). Na adubação do milho, se realizada a calagem, deve-se elevar a 60% a saturação por bases, procurando-se atingir pH em torno de 6,0. A necessidade de calagem não está somente relacionada com o pH do solo, mas também com a sua capacidade tampão e a sua capacidade de troca de cátions. Solos mais tamponados (mais argilosos) necessitam de mais calcário para aumentar seu pH do que os menos tamponados (mais arenosos). A capacidade tampão relaciona-se diretamente com os teores de argila e de matéria orgânica no solo, assim como com o tipo de argila (FREIRE et al., 1999).

A cultura responde bem à aplicação de P e N; não porém, ao K. Em solos de fertilidade mediana ou baixa, podem-se aplicar no plantio 10 - 20 Kg de N, 80 – 100 Kg de P2O2 e 40 – 70 Kg de K2O, por hectare (FILGUEIRA, 2008). A adubação de cobertura deve ser feita quando as plantas apresentarem de 6 a 8 folhas bem desenvolvidas.
A população de plantas adequada ao