Agroindustria
Primeiro, porque ter uma alimentação moralmente correta? Me perguntei certo dia. E a resposta que para mim serviria, é: Já temos tanto débito com a mãe natureza, que nada mais justo que deixar de financiar o sofrimento de animais inocentes. Seria uma forma de diminuir a culpa da destruição que causamos em cada continente que o homem pôs os pés. Muitos podem considerar inocente, mas acho justo. E ainda um segundo motivo, deixar de dar lucro para empresas de grande porte que se sustentam seifando a vida de alguns animais sem o menor respeito para com a vida...
De uns tempos para cá, passei a ter alguma preocupação com relação ao que eu ingeria. Não do valor protéico, ou a salubridade da coisa, embora seja sim uma preocupação, a profundida da questão ia um pouco além. É mais sobre a origem dos alimentos, dos procedimentos em que esses alimentos passavam antes de chegar à nossa mesa. E mais especificamente, a preocupação era com a CARNE animal.
Essa é uma questão que permeou meus neurônios por muito e muito tempo. E foi uma coisa dificil de se pensar. Dificil de se decidir qual postura tomar de ante de um problema do qual não consigo encontrar uma posição correta de acordo com os meus valores, do que eu considero correto.
Pois bem, seguindo esse caminho interior, procurei encontrar a minha direção. Decidindo me tornar ovolactovegetariano, e assim fui, por meses, mas algumas coisas passaram a me encomodar. Não dá pra pregar uma alimentação que não explore o sofrimento de animais, alimentando-se de ovos e derivados de leite, que vem da exploração de... justamente(justamente?), animais. Partindo desse principio, se tornou cada vez mais dificil manter a dieta ovolactovegetariana, mas assim continuei, pois não considerava a possibilidade de voltar a comer carne. E todo dia, comer era práticamente uma luta interna, conflitos. Pois estava fazendo algo que discordava. Mas, temos que comer, não é? Comi.
Comi. Mas resolvi mudar a