agro
Hoje, 100% das plantações de soja no Brasil se beneficiam da FBN. E, com mais pesquisa e maior adoção pelo setor produtivo, até 2020 é possível reduzir a fertilização química nitrogenada em 80% a 100% no feijoeiro, em até 100% para diversas leguminosas de grãos e forrageiras, até 50% na cana-de-açúcar, até 40% no milho e trigo e até 20% no arroz.
Os combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão mineral, são hoje a base do modelo energético da maioria dos países. Porém, esses recursos, além de não serem renováveis, causam danos ao meio ambiente e são cada vez mais difíceis de serem explorados, já que são finitos. Daí a importância da agroenergia como alternativa, principalmente, para reduzir a dependência desses combustíveis.
A agroenergia trata da fabricação e uso dos diversos tipos de biocombustíveis que têm origem em atividades no meio rural, como a produção agrícola, a pecuária e a florestal. São eles o etanol, o biodiesel, o biogás e outros derivados de biomassa e de resíduos da produção, que podem também gerar bioeletricidade. A principal vantagem da agroenergia, em termos mundiais, é a redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE), já que, diferentemente do petróleo e do carvão mineral, as matérias-primas dos biocombustíveis consomem e retêm