Agressões sofridas por profissionais de enfermagem que atuam em uma unidade de saúde de teresina-pi.
LÍLIA ANDRÉA SILVA COSTA¹
KÁSSIA KAROLINE BARROS FORTES²
A violência é um problema social e de saúde pública que afeta a qualidade de vida. É considerado um fenômeno mundial que independe de raça, idade, condição socioeconômica, educação, credo ou religião, orientação sexual e local de trabalho, atravessando fronteiras. A violência no trabalho, ou violência institucional é a que ocorre no ambiente onde a prática profissional é exercida. Na rede de saúde é um problema observado em hospitais, onde os trabalhadores da equipe de saúde estão reproduzindo e perpetuando situações de agressividade ora como agentes, ora como vítimas de atos violentos. Esta pesquisa tem como objetivo descrever as situações de violência vivenciadas por profissionais de enfermagem em um setor de urgência e discutir a atitude que estes profissionais têm em relação às agressões sofridas. Esta pesquisa é de caráter descritivo com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado no setor de urgência/emergência de um hospital municipal de Teresina. Participaram da pesquisa, 08 (oito) profissionais de enfermagem entre eles enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que atuam nos serviços diurnos do hospital. Foi utilizado para produção de dados um roteiro de entrevista semi-estruturada dividida em duas partes: a primeira parte com questões para a caracterização dos sujeitos e a segunda com perguntas relacionadas ao tema investigado. As falas dos sujeitos foram gravadas em MP4 e logo transcritas na integra garantindo a fidedignidade das mesmas. A análise de dados se deu a partir das 3 (três) categorias que emergiram dos discursos dos sujeitos, a saber: agressão verbal reconhecida como situação de violência, violência relacionada ao atendimento e atitudes dos profissionais diante da violência. Constata-se que a agressão verbal não é reconhecida como uma situação de violência e é sem