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Dirigir sob a influência de álcool ainda figura como uma das principais causas de acidentes envolvendo vítimas no trânsito das cidades. Em 2010 foram registradas 1493 autuações desta natureza em todo o Acre, sendo 1136 somente no município de Rio Branco. É a infração que lidera o ranking de apreensões de carteiras de habilitação.
A ingestão de álcool interfere nos reflexos e na coordenação motora, além de causar dificuldade de concentração do indivíduo. Os efeitos podem até variar em sua intensidade, de acordo com o tipo físico e estatura, mas o fato é que todos são afetados após a ingestão de bebidas alcoólicas.
O ato de beber e dirigir pode acarretar fatalidades envolvendo inocentes, como se vê diariamente nos noticiários. É o caso do funcionário Gabriel Maia, que quase perdeu toda a família em um acidente de trânsito, por conta da imprudência de um rapaz que dirigia alcoolizado. "Minha mulher e meus filhos estavam no carro, mas foi minha tia de 64 anos que se feriu com maior gravidade. Infelizmente, ela sofreu uma hemorragia intensa e não resistiu. Foi uma perda muito grande".
A pedagoga Maria Antônia de Souza lembra todos os dias o que lhe aconteceu há aproximadamente três anos. Um condutor visivelmente embriagado colidiu contra a motocicleta conduzida por ela. "Este episódio me causou uma deficiência na perna. Até hoje, sinto muitas dores e carrego na lembrança aquele infeliz dia", comenta, emocionada.
"É uma questão de incutir constantemente na consciência das pessoas que bebida e direção não combinam. Quanto mais apontarmos para os riscos que isso representa no trânsito, mais perto chegaremos de inibir esta prática. É preciso que o ser humano aprenda a respeitar o outro", enfatiza a diretora geral do Departamento Estadual de Trânsito, Sawana Carvalho.
Legislação vigente
Com a criação da Lei 11.705 de 2008, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a cota de tolerância de álcool passou