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Logo em eras democráticas torna-se muito difícil os povos se combaterem, ademais dois deles travarem isoladamente uma guerra é quase impossível; como exemplo hodiernamente temos os Estados Unidos que mesmo sendo por excelência uma grande potencia mundial, quando entram em conflito com outros povos, sempre recorrem ao auxilio de outras nações, mostrando desta forma o entrelaçamento entre os povos. Quando ocorrer uma revolução democrática existe a prevalência da força numérica para que haja a coação das pequenas nações. Anteriormente quando uma espécie de tropa superior a todas as outras, não se achava necessário a formação de exércitos muito grandes, todavia não é mais assim, pois todos os soldados se equivalem.
De acordo com Maquiavel em seu livro O Príncipe “é muito difícil subjugar um povo que tem por chefes um príncipe e barões, do que uma nação conduzida por um príncipe e escravos”. Ou seja, como há uma certa similaridade entre os postos de nobreza e o príncipe os interesses destes vão de encontro ao povo, já quando uma nação é conduzida por um príncipe e escravos os interesses do príncipe e o povo ficarão em oposição aos do escravo.
Em um país democrático apenas o Estado é forte, pois se houver a destruição de sua força militar e a tomada de sua capital ele fica em situação vulnerável e seu poder civil paralisado, o restante não constitui mais que uma multidão sem regra e sem força para submeter a força organizada que a ataca.
No direito dos homens das nações civilizadas a guerra não tem por fim se apropriar dos bens particulares,