Agentes da infecção hospitalar
Bactérias mais frequentes
Klebsiella pneumoniae
A Klebsiella pneumoniae é conhecida pelos médicos como a enterobactéria causadora de pneumonias comunitárias, pois ocorre principalmente em pacientes imunocomprometidos. Klebsiella spp gera infecções pediátricas relevantes em crianças prematuras. A terapêutica de infecções causadas a partir das cepas de Klebsiella pneumoniae tem se dificultado pelo fato de que algumas cepas estão carreando plasmídios, que codificam enzimas conhecidas como betalactamases, gerando resistência as drogas betalactâmicas. Tem sido observado que as cepas produtoras de betalactamases também apresentam resistência a outras drogas antimicrobianas. Esta situação está resultando em estados preocupantes na saúde pública, gerando surtos epidêmicos (MENEZES, 2007).
A Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) possui um mecanismo importante na resistência no contexto hospitalar mundial. Sua análise é proeminente a fim de diminuir sua disseminação, colaborando para a redução dos índices de morbidade e mortalidade relacionados a diferentes doenças infecciosas, no qual é indispensável à ação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, e o monitoramento microbiológico. A KPC é uma enzima produzida por enterobactérias gram-negativas, os carbapenens participam de uma classe empregada em tratamentos de infecções envolvendo Enterobacteriaceae multirresistente (DIENSTMANN, 2010).
As enterobactérias possuem resistência a alguns antibióticos por aquisição de fatores R ou por mutações (TRABULSI e ALTERTHUM, 2005). A resistência da Klebsiella pneumoniae, ocorre devido à presença de Betalactamase SHV-1, por poder produzir enzimas plasmidiais como AmpC, metalo-Betalactamases (MBL) e carbapenases (KPC), além de poder expressar resistência devido à perda de porinas (SCARPATE, 2009).
Staphylococcus aureus
O Staphylococcus aureus é do grupo dos cocos Gram positivos e catalase-positivos, é uma