Agente tóxico nos Medicamentos
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
AGENTES TÓXICOS NOS MEDICAMENTOS
Alexandre Vieira
Diego Cuban da Silva Cardoso
Robson Henrique
ST 331
Toxicologia
Prof.ª Alexandra Novak Santos
Joinville
MAIO/2014
Brasil tem cultura de exagero no uso de medicamentos, segundo dados do Ministério da Saúde – coletados em 2006 e compilados pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), ligado à Fundação Oswaldo Cruz , registraram quase 108 mil casos, os medicamentos lideraram a lista de principais agentes tóxicos que causaram intoxicações em seres humanos com 30,5% das ocorrências. Para a coordenadora do Sinitox, Rosany Bochner, uma das conclusões dessa pesquisa é que há cultura de exagero no consumo e uso de medicamentos, o que traz sérias conseqüências, como o acúmulo e o armazenamento excessivo e desnecessário de medicamentos em casa. Já em 2012, informações do Datasus mostraram que o consumo excessivo de medicamentos apresentaram 9.869 (37%) casos até junho. A curva cresceu 135% de 2007 — início dos registros de intoxicações exógenas (onde inclui-se a por remédio) — a 2011, ano que registrou 63.308 casos no Brasil. Crianças entre 1 e 4 anos são as mais afetadas (cerca de 30%).
As constatações da pesquisa são a forte presença de quatro circunstâncias de intoxicação: o erro de administração (o paciente toma uma dose maior que a indicada, por exemplo), a prescrição médica inadequada, o uso terapêutico que causa uma reação adversa e a letra ilegível do médico. Essas diferentes razões também podem ser apontadas como propulsoras de vários tipos de intoxicação. ―O farmacêutico não é especialista em caligrafia e, portanto, não tem que ‘traduzir’ a letra do médico. O paciente precisa ter consciência de que não deve sair da consulta com nenhum tipo de dúvida.