Sobre o texto Liberdade e representação
Sobre o texto Liberdade e representação
Após lido o fragmento do texto de Elizabeth Balbachevsky sobre “Stuart Mill: liberdade e representação”, iniciei uma reflexão sobre o movimento do serviço social, suas lutas e conquistas, sobre a classe operária e sobre os representantes que elegemos para comandar nosso Estado.
Talvez para o serviço social a principal consequência da Revolução Industrial tenha sido o surgimento da classe operária. Com essa nova classe emergindo, a questão social juntamente com o capitalismo posteriormente instituído, deram espaço ao objeto de estudo dessa profissão.
Essa classe operária suportava elevadas jornadas de trabalho, antes de existirem os direitos trabalhistas, e estavam à vontade do capitalista, que apenas pensava em seu lucro. Esse duro sistema era o que escravizava os homens e mulheres que trabalhavam nas fábricas, era o que não lhes dava condições de lazer e nem de reivindicar seus direitos.
Com o início do serviço social, no tempo ainda das damas de caridade, passou a existir alguém que olhasse para essa camada mais baixa da população, mesmo que esse início tenha sido sob a forma de assistencialismo. Esse pontapé inicial para que se pensasse em profissionalizar essa prática e torná-la com bases científicas foi o que resultou o caráter de lutas em prol da população atribuído ao serviço social. Hoje, indo muito além de prestar assistência ou de prestar serviços à apenas a classe de baixa renda.
Envolvido em um cenário onde a questão principal era o dinheiro e suas formas de conquistá-lo, a batalha dos assistentes sociais era por um sistema mais igualitário para que diminuíssem as desigualdades geradas pelo capitalismo. Algumas formas de liberdade faltavam a essa classe operária e alguém deveria mostrar-lhes que elas existiam. Até