AGARRANDO PAPEL NO FINALIZADOR
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Para a filtragem do ar, as narinas e o inicio da cavidade nasal, apresentam pêlos. Esta região é chamada de vestíbulo nasal. Estes pêlos formam uma rede que agrega as partículas maiores de poeira. No assoalho desse vestíbulo nasal, encontramos um orifício, chamado óstio nasal do duto naso-lacrimal. As lágrimas produzidas, drenam para o vestíbulo nasal, e com isso, todo ar inspirado promove a pulverização dessa gota de lágrima. Assim, inicia-se a umidificação do ar.Em seguida, encontramos a cavidade nasal propriamente dita, onde uma fina lâmina óssea, recoberta de um rico plexo venoso (vasos sanguíneos) e mucosa, formará um turbilhonamento desse ar que está sendo inspirado. Essas estruturas são chamadas de conchas nasais. Elas aquecem o ar inspirado por meio do plexo venoso e também umidificam por meio de sua mucosa constantemente úmida. Essa umidade serve de cola para pequenas partículas, bactérias, vírus que cheguem a ser inalados. Esse turbilhonamento força com que todo o ar entre em atrito com essas lâminas, assim, a adequação do ar estará completa. O espaço por onde o ar passará, delimitado pelas conchas nasais, chama-se meato nasal. No fundo da cavidade nasal há um grupo de conchas nasais, denominadas conchas nasais etmoidais, que possuem como função também, a percepção de odores. O odor é uma molécula que se dissipa no ambiente por princípio de soluto e solvente. Essas moléculas captadas aderem na mucosa dessas conchas e promovem a excitação nervosa caracterizando o que conhecemos por cheiro.Os ossos da cabeça são “ocos”, mas com uma comunicação com a cavidade nasal. São os chamados seios paranasais. O ar não passa necessariamente por estes seios, por tanto, há uma comunicação mas não fazem parte do trato respiratório. O cateter deve ser introduzido na cavidade nasal de forma obliqua, para que não ocorra um incomodo no paciente ou possível lesão.