Africanos no Brasil

Africanos no Brasil: dominação e resistência

*Guerra e Escravidão Inicialmente, europeus armados obtinham escravos no litoral da África por meio de sequestro. Mas logo a captura e a venda de africanos passaram a ser um negócio grande e rentável, envolvendo europeus, americanos e africanos e as duas margens do oceano Atlântico.
Funcionamento:
- Passo 1: traficantes europeus ou americanos forneciam manufaturados europeus ou americanos a chefes africanos.
- Passo 2: de posse de armas/pólvora, os chefes africanos provocavam guerras a fim de ampliar seu poder e obter mais prisioneiros.
- Passo 3: os novos prisioneiros eram trocados por mais armas/pólvora trazidas pelos traficantes, as quais alimentavam novas guerras. Os prisioneiros de guerra serviam como moeda de troca para os chefes africanos e como mercadoria para os traficantes. A travessia Aglomerados em barracões de madeira ou pedras, os escravos aguardavam a chegada dos navios negreiros. Amontoados nos porões, eles eram mal alimentados. Também tinham sede, pois Carregavam poucas pipas de água para não ocupar espaço e evitar excesso de peso. Isso causava mortes por inanição e desidratação. Mesmo assim, o lucro dos traficantes era alto. O trabalho escravo A escravidão existiu em todo território colonial e os escravizados trabalhavam nas mais diferentes ocupações. Na época do plantio, os escravos trabalhavam geralmente das 5 da manhã até às 6 da tarde. A mulher ajudava o homem no cultivo da terra, na colheita e no transporte da cana. No Brasil, a intensa utilização de escravos levou a uma inversa de valores: o trabalho passou a ser visto pelas pessoas livres como desonroso; como coisa de escravo. Alimentação A comida servida aos escravos era, geralmente, escassa e pobre em proteínas. Quase não tinham acesso a frutas, apesar de ser um alimento abundante em boa parte do território colonial. Havia