africa
Economia
A África é o continente mais pobre do mundo, onde estão quase dois terços dos portadores do vírus HIV do planeta, a continuidade dos conflitos armados, o avanço de epidemias e o agravamento da miséria põe em causa o seu desenvolvimento. Algumas nações alcançaram relativa estabilidade política, como é o caso da África do Sul, que possui sozinha um quinto do PIB de toda a África.
Distinguindo-se pelas elevadas taxas de natalidade e de mortalidade e pela baixa expectativa de vida e abrigando uma população jovem, a África caracteriza-se pelo subdesenvolvimento. Aparecendo ao mesmo tempo como causa e consequência desse panorama, os setores econômicos em que os países africanos apresentam algum destaque constituem herança do seu passado colonial: o extrativismo e a agricultura, setores em que são baixos os investimentos e o custo da mão-de-obra, cuja produção é destinada a abastecer o mercado externo.
Agropecuária
O território africano, cuja diversidade de climas e solos permite uma produção de vários bens agrícolas, é, entretanto, marcado por problemas climáticos, tais como aridez, secas ou chuvas regulares, que prejudicam as plantações. Deve-se ressaltar também que raros são os solos verdadeiramente férteis, que só existem na África Oriental, onde predominam rochas vulcânicas (as famosas “terras roxas”).
A agricultura na África Subsaariana é levada a efeito sob duas formas básicas: a de subsistência e a plantação. A primeira, realizada em solos pobres, cultiva mandioca, arroz, milho, banana, feijão, pimenta, sorgo, batata e inhame. Esse sistema agrícola, de caráter itinerante, apresenta baixa produtividade, consistindo em derrubada da vegetação, queimada e plantio; esgotado o solo de uma determinada área, o mesmo processo é repetido em outra. Calcula-se que a agricultura de subsistência concentra 80% da população ativa do continente.
Cultura
A África é um continente de grande diversidade cultural que se vê fortemente ligada