aflições
As vicissitudes da vida são de duas espécies, ou, se quisermos, tem duas origens bem diversas, que importa distinguir: umas têm sua causa na vida presente; fora desta vida.
Assim sendo, toda vicissitude pode ser vista sob dois ângulos. O ser humano chega, mais cedo ou mais tarde, a uma encruzilhada em que tem de escolher o caminho do Bem ou o do Mal, que podemos chamar de “a estrada de Damasco” de Saulo de Tarso que é quando ele encontra Jesus na estrada e se converte ao vê-lo ou “a proposta para visitar sua casa”, que Jesus fez a Zaqueu, quando diz que iria ficar em sua casa, o que mudou a vida de ambos os então moralmente equivocados.
Nós temos dois caminhos, o do bem e do mal, basta escolher... Se nós remontarmos a origem dos males terrenos, vamos ver que a maioria é consequência do caráter ou a do proceder.
Quantas pessoas caem pela sua culpa, são vitimas de sua imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição. Por não terem sabido limitar o seu desejo.
Por exemplo:
Uniões, a maioria delas é por interesse ou vaidade e nas quais o coração não tomou parte alguma.
Doenças, enfermidades, excessos que fazem mal. Tudo tem limite e pode ser controlado.
Disputas, brigas teriam sido evitadas com moderação de ambos.
Mais tarde, colhendo o que semearam, admiram-se e afligem-se.
E daí que entra a lei da ação e reação.
Todos somos responsáveis por cada um dos eventos que ocorrem em nossas vidas, sejam estes eventos bons, ou aparentemente terríveis. Neste contexto, não existem vítimas. O que aparentemente não tem explicação é porque nos falta alcance para compreensão da real origem de cada acontecimento.