Afinal, o que faço aqui? Horácio deixou bem claro o significado das palavras para aqueles que procuram obter sua correta tradução. Carpe diem significa aproveite o momento. O termo está em latim e foi escrito pelo poeta latino Horácio (65 a.C.-8 a.C.), no Livro "I de “Odes”, em que aconselha a sua amiga Leucone na frase: “...carpe diem, quam minimum credula postero". Uma tradução possível para a frase seria “...colha o dia de hoje e confie o mínimo possível no amanhã”. Mas se aprofundarmos mais, se nos perguntarmos a nós mesmos “qual o sentido de minha existência? Como poderei ter a capacidade de colher os frutos do hoje?” qual seria a resposta correta? Somos seres finitos, mas ao mesmo tempo, fazemos um plano de vida desde que podíamos falar. Desde quando nossos tios nos perguntavam o que queríamos ser quando crescer. Qual o sentido de aprender, falar, pensar, acumular bens ao longo da longevidade se nosso cérebro será inútil quando a morte chegar? Alguns tem a vida corrida. Pensam na morte como uma coisa prática. “Como será meu funeral?”, “Preciso fazer um seguro de vida.” Já outros têm o pensamento frequentemente. Aqueles que anseiam a morte e o fim de um sofrimento. Com uma tecnologia avançada, as pessoas procuram mais e mais aumentar sua vida. Querem agarrar com todas forças possíveis a oportunidade de continuar vivo. Mas porquê o ser humano tem essa necessidade? Quanto que a vida vale? O porquê do temor da morte? O ser humano teme o desconhecido. Precisamos lidar com a ideia de que não podemos escapar da morte, afinal, assim como na natureza, nascemos, crescemos e morremos. É isso o que Horácio quis dizer. “Colha o dia de hoje e confie o mínimo possível no amanhã”. Aproveite seu dia hoje, a vida não tem rumo. Quando alguém indaga o sentido da existência, está procurando apenas algum tipo de orientação, se perguntando o que fazer com a sua própria. O sentido da nossa existência somos nós que estabelecemos. Qual a graça de pensarmos apenas no