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Introdução
Os biocombustíveis são fontes de energia renováveis, o que significa dizer que permitem a ciclagem da matéria na natureza. São obtidos a partir da cana-de-açúcar, do milho, de oleaginosas, resíduos agropecuários, dentre outras fontes.
Biocombustíveis têm sido vistos como uma opção sustentável para reduzir os danos à atmosfera. E não é não só por serem menos poluentes, mas porque, assim como as florestas, as plantações de soja e de cana-de-açúcar – as lavouras mais usadas como fonte de energia – também consomem gás carbônico (CO2) do ar, cujo excesso é um dos responsáveis pelas mudanças que vêm afetando o clima da Terra.
As plantações de soja e cana tendem a substituir pastos, o que por si só não seria mau. Mas o que acontece é que muitas vezes o processo causa mais desmatamento quando o pasto invade a zona de floresta, e nesse caso os danos ultrapassam a economia de carbono que os biocombustíveis propiciam. O processo criaria uma dívida de carbono que levaria 250 anos para ser ressarcida com a substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis. Para ele, a intensificação da pecuária poderia evitar tais mudanças indiretas de uso da terra.
Além dos canaviais, o estudo indica plantações de dendê como boa fonte de biocombustível com menor impacto ecológico.
Como foi formado?
O petróleo foi formado há milhões de anos (período Carbonífero), provavelmente de restos de vida aquática animal acumulados no fundo de oceanos primitivos e cobertos por sedimentos. Com ação da alta pressão e temperatura, o material depositado sofreu uma grande quantidade de reações químicas, originando massas viscosas, de coloração negra – as jazidas de petróleo. Quando queimado ocorre, então, liberação de CO2 que foi retirado da atmosfera do planeta há milhões de anos. Como não há nenhum mecanismo atual para capturar esse CO2 para produção de mais petróleo (que é considerado um recurso não renovável), o uso desses combustíveis acaba promovendo um