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Considerado pela ONU Patrimônio Natural da Humanidade, o Pantanal é um dos principais ecossistemas do Brasil, além de ser a maior área alagada do planeta. Estende-se pelos territórios do Mato-Grosso (região sul), Mato-Grosso do Sul (noroeste), Paraguai (norte) e Bolívia (leste).
As chuvas fortes são comuns no Pantanal, que recebe uma grande influência do Rio Paraguai e seus afluentes que alagam a região, formando extensas áreas alagadiças (pântanos) e favorecendo a existência de uma rica biodiversidade. Assim, o Pantanal destaca-se pela riqueza de sua fauna, apresentando em torno de 650 espécies de aves, 80 de mamíferos, 260 de peixes e 50 de répteis. Podemos encontrar, principalmente, as seguintes espécies: jacarés, capivaras, peixes (dourado, pintado, curimbatá, pacu), ariranhas, onça-pintada, macaco-prego, veado-campeiro, lobo-guará, cervo-do-pantanal, tatu, bicho-preguiça, tamanduá, lagartos, cágados, jabutis, cobras (jibóia e sucuri) e pássaros (tucanos, jaburus, garças, papagaios, araras, emas, gaviões). Os terrenos, quase sempre planos, são alagados periodicamente por inúmeros córregos e vazantes entremeados de lagoas e leques aluviais. Contudo, assim como nos demais ecossistemas brasileiros onde a ocupação predatória vem provocando destruição, a interferência no Pantanal também é sentida. Embora boa parte da região continue inexplorada, muitas ameaças surgem em decorrência do interesse econômico que existe sobre essa área. A situação começou a se agravar nos últimos 20 anos, sobretudo pela introdução de pastagens artificiais e a exploração das áreas de mata. Entre as atividades econômicas do Pantanal, destacam-se a pecuária e o turismo. Nas regiões de planícies, cobertas por formação vegetal de gramíneas (alimentação para o gado), estão estabelecidas diversas fazendas de gado. Há também a atividade da pesca, devido a grande a quantidade de rios e peixes na região. A beleza do Pantanal também atrai muitos turistas