Aerostatos e Aerodinos
21/10/2013
Escolas de aviação
Tempos de guerras passaram no Brasil , trazendo não só perdas como ensinamentos. O maior o exemplo para se iniciar uma discussão está Em João Ricardo Kirk , Oficial brevetado ( único ) a servir na guerra do contestado , tendo um fim trágico em missão de reconhecimento. Tais ocorrências trouxeram ao Brasil uma forma diferenciada de ver a aviação, mesmo que ainda não fosse 100% aceito. O interesse pela aviação ia além das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro ( cidades onde a prática de aviação já era mais fluente ) , no Paraná , desde então se observava uma movimentação maior a cerca da prática de aviação. Sendo palco de manifestações sócio-políticas e inúmeras guerrilhas , a região se preparava para receber a tão polêmica aviação , seja de forma militar ou civil. As atividades militares recém exercidas despertaram a curiosidade e a vontade paranaense de ter sua própria escola de aviação, já tendo sido visitada por Santos-Dumont , o que com certeza solidificou esse desejo, os paranaenses não viam porque não adotar os métodos de uma escola. Em Abril de 1917 inicia-se uma coleta de numerário ( assim atribuída ) visando arrecadar fundos para o inicio de atividades aeronáuticas. Por ter sido um movimento levado a sério não só pelo lado político , mas também pelo lado civil , foi uma campanha provida de sucesso. Seus idealizadores , todos militares foram logo aceitos por superiores e pelo governador do estado. Com todo o sucesso do movimento , houveram suas desavenças , suas falhas , que de inicio não significativas serviram para uma maior vista grossa, no intuito de continuar focado nos ideais , que pareciam bem próximos e com certeza muito viáveis. Dos sargentos envolvidos , Higino Perotti ficou responsável pela compra de um avião em cima dos dezoito contos de réis arrecadados. Perotti encontrou com o aviador civil Elígio Benini , que por sua