Aeroporto barajas
Uma experiência vivenciada dos espaços iluminados do aeroporto espanhol
A ORIENTAÇÃO DO PASSAGEIRO E SEU ACOLHIMENTO NUM lugar de trânsito, que o recepciona mas também o redireciona, em circunstâncias onde o tempo é variável importante – o tempo da espera, o tempo da ação, o tempo do encaminhamento à viagem - são requisitos fundamentais para aeroportos, que já atendem a demandas específicas, sobretudo num mundo dito globalizado onde, paradoxalmente, prevalecem tensas fronteiras culturais e físicas.
A configuração espacial do aeroporto e ambiência decorrente, ainda que longe de esgotar as qualidades que um aeroporto deve possuir, é uma importante característica arquitetônica. A integração da luz e do espaço se faz, como é sabido teoricamente, sob a influência da combinação de forma, volumetria, materiais e suas cores, compondo limites: complexos campos visuais internos e externos à edificação.
No aeroporto habitamos um lugar que nos referência, orienta, Estruturas coloridas numa marcação bela e funcional. Envoltório com brises e beiral. informa e conduz literalmente aos céus ou nos recebe para uma nova terra, um novo ambiente, uma nova cultura. Nessa linha de raciocínio apresenta-se o Terminal 4 do Aeroporto Internacional de Madrid – Barajas, projeto do escritório de arquitetura inglês Richard Rogers Partnership, em parceria com o escritório espanhol Estúdio Lamela, inaugurado em fevereiro de 2006. Integrando luz natural, cores e espaços amplos, vivenciados como bem agradáveis, o aeroporto tem soluções que ilustram recomendações e princípios teóricos do conforto visual e se torna um instrumento didático neste particular.
Canyons sob iluminação no verão.
Canyons – lugares de integração visual
A arquitetura moderna consolidou a possibilidade de integração visual dada por espaços amplos e contínuos. A transparência, a honestidade desta proposta, esteve presente em projetos como o Museu de Arte Moderna