Adult Rio No S Culo XIX
Contexto Histórico
O Rio de Janeiro no século XIX mistura riqueza e desenvolvimento: saneamento básico, mansões, escolas e vida cultural, à pobreza e atraso: escravidão, analfabetismo e cortiços. Medidas higiênicas e novos conceitos de vida familiar se desenvolvem; novos valores, importados da Europa, são implementados nas condições específicas da antiga colônia. A proposta era serem os moradores das cidades, “civilizados” como eram os franceses e os europeus em geral. Passam a ser controladas as festas públicas, as serenatas e mostras de boemia, além dos cultos populares considerados provincianos. Afasta-se a pobreza do centro da cidade. Separa-se a rua, com seu novo status de lugar público e a casa, espaço privado. Desencadeia-se uma desconfiança com relação aos outros, aos desconhecidos. Surge uma nova ordenação das ruas e das casas, separadas por calçadas, e dos vizinhos, separados por jardins e corredores verdes. O que não impede os mexericos e maledicências. As mulheres eram criadas para realizarem trabalhos domésticos e respeitar os maridos, mas isso muda no final do século, com uma reviravolta. Depois as mulheres ganham uma autonomia, chegando, algumas, até a trabalhar fora de casa. As mulheres das camadas altas e médias passam a viver segundo um modelo europeu: frequentam bailes, teatros, concertos, saraus, aprendem a escrever e falar em outras línguas e vão às compras. Nessa nova sociedade a cultura e a educação passam a ter destaque.
A Família do Século XIX
O padrão da família brasileira da primeira metade do século XIX até a primeira metade do século XX era constituída por um pai, mãe e filhos. Os integrantes da família brasileira deste período eram comandados por um pai e esposo duro e jamais demonstrava fragilidade, nem receios. Antes o homem era formado para ser mais racional, e menos emocional o que dificultava o relacionamento afetivo. Este ensinamento sobre a firmeza masculina para dirigir o lar era ensinado de pai para