Adriana fieldman
1259 palavras
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Sexta-feira, 26 de setembro de 2003DIÁRIO DO GRANDE ABC
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A educadora Adriana Friedmann fala sobre a importância das atividades lúdicas e das brincadeiras dentro da escola
Ela diz que as crianças se expressam ao brincar, mas que o professor nem sempre consegue perceber isso
A importância de brincar brincadeira é uma linguagem natural da criança e é importante que esteja presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através de atividades lúdicas – considerando-se como lúdicas as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, a expressão corporal, ou seja, atividades que mantenham a espontaneidade das crianças. A argumentação é da professora de pósgraduação, educadora e escritora Adriana Friedmann. “As brincadeiras são linguagens não verbais, nas quais a criança expressa e passa mensagens, mostrando como ela interpreta e enxerga o mundo”, afirma. Segundo Adriana, o professor, de maneira geral, não está preparado para lidar com a presença das brincadeiras dentro da escola. Para ela, neste momento, o processo de formação do educador não oferece uma orientação pedagógica para essa consciência de que a criança precisa se colocar no mundo através da linguagem dela. “A criança fala de forma mais espontânea, enquanto o professor tem muito medo de perder o controle. Ele acha que se não ensinar algo específico, não controlará os estudantes. Mas as atividades lúdicas revelam e apóiam o desenvolvimento do aluno. O professor precisa tomar conhecimento disso e não exercer uma pressão que ignore a fase do faz-de-conta, do brincar e dançar. Normalmente, são atribuídas responsabilidades muito precoces aos alunos. Assumir as brincadeiras na escola é uma postura que pede muita reflexão aos educadores.”
A
Adultos e crianças usam a brincadeira com significados diferentes, afirma a educadora. “O adulto não se solta tanto. Por isso, o jogo do adulto é diferente, mais complexo e político. Às vezes, é um hobby. Mas seria