Adolescência
Aline Prier, Ana Carolina Sansão, Karina Xavier Coelho e Maria Valéria Pinheiro
Contradições sucessivas em todas as manifestações da conduta
Segundo os autores, Aberastury e Knobel, os adolescentes tem a conduta dominada pela ação. Tanto é que, os adolescentes fazem do pensamento, uma ação, para poder controlá-lo. E por mais que adolescentes pretendem e buscam formas para tornar sua conduta rígida, permanente e absoluta, esta ação não é saudável. Visto que a personalidade adolescente não é determinada, e é instável, com variadas personalidades. Por isso fala-se em normal anormalidade. Pois é normal e comum um adolescente resolver trocar, contradizer com as manifestações de sua conduta. Isto o faz conhecer, testar, experimentar, antes que o mundo adulto lhe cobre optar. Mas, de contra partida, como Contardo Calligaris, traz no seu livro, a Adolescência, a criança que agora está fisicamente e emocionalmente preparada para competir com os adultos, é negada e, à deixam mais tempo para treinar o vir á ser (adulto), deve esperar e ensaiar enquanto o mundo adulto não à admitir capaz, como uma moratória. Ou seja, o adolescente busca, a partir de suas experimentações, ser admitido, ou mesmo criar suas próprias regras.
Contudo, Spiegel, comenta sobre personalidade do sujeito adolescente e a compara com uma esponja, explicando a permeabilidade que este momento “adolescer” é. O adolescente introjeta muito e também projeta. Portanto a instabilidade na personalidade do sujeito. Segundo Aberastury e Knobel, somente um adolescente doente mentalmente poerá demonstrar rigidez na personalidade, como exemplo um psicopata, ou quem tem traços patológicos.
Há um indicio de normalidade que, observa fragilidade na organização dos adolescentes.
Um ponto importante, é que, as mudanças de conduta dos adolescentes não são