Adolescência e DST
A adolescência é um período marcado por vulnerabilidades em virtude de ser uma etapa da vida em que os conflitos são do âmbito social, psicológico, físico, dentre outros. A descoberta do prazer, muitas vezes, dá-se nessa época, havendo necessidade de ações de educação em saúde para orientar esses adolescentes sobre os riscos para a contaminação com doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Quanto mais próximos estiverem pais e filhos, menores serão os riscos de informações errôneas, além de sempre ser possível a transmissão de alguma experiência positiva para os mais jovens.
Um fato marcante na adolescência, na sociedade, é o início prematuro da vida sexual, contribuindo para o aumento da suscetibilidade de infecção pelas DST, como também a uma gravidez precoce. A partir da experiência em campo de pesquisa, observou-se que muitos adolescentes estão sem informação sobre os riscos que existem na prática sexual.
A estratégia básica de prevenção da transmissão das DST/AIDS é a informação de forma direcionada a capacitar o indivíduo à percepção de fatores de risco, levá-los a mudanças no comportamento sexual e adoção do preservativo2. O único meio de evitar a infecção pelo HIV/aids é a mudança de hábitos de risco, por meio de ações de prevenção. Dentre estes, o preservativo, quando utilizado de forma correta, é eficaz contra essa doença, mas não só contra ela como também em relação às outras DST e à gravidez. O jovem deve ser orientado, desde cedo, a se prevenir das DST, por meio de um diálogo aberto que permita sua expressividade e esclarecimentos de dúvidas. Muitas vezes, esses adolescentes não têm nenhum diálogo em casa sobre sexualidade, nem mesmo na escola, tornando-se um repasse, ou seja, a família joga para a escola a responsabilidade, e a escola, por sua vez, para a família, sendo que ambas se sentem despreparadas para abordar esse assunto. Para tanto, é preciso um processo educativo, tomando como alicerce hábitos e costumes de um grupo