adolescentes seropositivos
O complexo processo de reabilitação em jovens e adolescentes seropositivos começa desde que o especialista transmite o diagnostico. Eles vivenciam uma espécie de temor alternado por explosões de ira direccionada aos profissionais de saúde e, principalmente, ao médico que transmitiu o diagnóstico. Os pais sentem-se confusos e por vezes referem-se à situação como se fosse um sonho ruim do qual irão posteriormente despertar. Até que consigam assimilar a notícia, tendem a comportar-se de modo distante, como se tudo aquilo dissesse respeito à outra família.
Segundo:
“ Após o choque do primeiro momento, surge a fase da descrença na exatidão do diagnóstico e a tentativa de reversão do quadro. Os pais iniciam uma busca de informações médicas, geralmente com a finalidade de ouvir aquilo que gostariam, ou seja, que seu filho não está gravemente doente e não para saber mais sobre a doença, seu curso e prognóstico. Neste momento entra em funcionamento o mecanismo de defesa da negação”.
A angústia dos pais de crianças e adolescentes seropositivos pode ser dirigida através de cuidados excessivos com o objectivo de compensá-la pelo sofrimento. Nesse caso, os pais tornam-se super -protectores com relação ao adolescente doente, tentando preservá-la de tudo e de todos que possam a vir causar-lhe algum mal. Alguns adolescentes manifestam um ou vários transtornos, entre eles agressividade, apatia, e rejeição do sexo oposto, sentem-se culpados e podem deslocar esta raiva para outras pessoas, como os pais e os profissionais que tratam dele, por exemplo.
1.1.1 Transtornos da autoestima
As pessoas estão muito preocupados em manter um nível óptimo de auto-estima (porque sentem positivamente correlacionada com a saúde mental), e não é raro ver em livrarias locais diversos livros de autoajuda destinado a optimizar aautoestima.
Após alguns meses de expectativas desfeitas com relação à reversão do quadro,